Golpe do Boleto Fake: 8 dicas para evitar o golpe!!
Venho acompanhando diversas reclamações e questões judiciais acerca do golpe do “Boleto Fake”.
A prática envolve a falsificação de boletos para fazer com que o pagamento, que seria para o real recebedor, vá para a conta bancária do golpista.
São vários truques para atrair a vítima, que vão desde a manipulação do código de barras do boleto até a criação de páginas de internet fakes que fornecem a fatura falsificada.
Veja algumas dicas para evitar cair nesse golpe:
1) Evite utilizar plug-ins ou extensões que você não conhece a origem ou quem a criou. Eles podem conter alguma função maliciosa;
2) Assim como o plug-in malicioso, cuidado com o vírus (malware) que podem alterar o código de barras, lhe direcionando para o código de barra do criminoso. Utilize sempre um anti vírus de confiança;
3) Certificar que o site é seguro e que a internet utilizada é de confiança. Evite utilizar wi fi público. O site deve iniciar com “https” e o selo do certificado “SSL”, que possuem mais confiabilidade;
4) De preferência, baixe o boleto bancário direto no site do fornecedor. Cuidado com os boletos que são enviados por email ou por correspondência. Há diversos golpes que enviam com a mensagem de “Urgente!” ou “Tire seu nome do Serasa”;
5) Verifique sempre a origem do vendedor/recebedor. Existem sites que é possível analisar a “fama” do vendedor/recebedor, como o “ReclameAqui” e, tente fazer o pagamento por sites de pagamentos online como o “PagSeguro”, “MercadoPago”.
6) Se possível, realizar pesquisa para busca do CNPJ da empresa vendedora/recebedora;
7) Sempre que possível, pague o boleto com leitura por código de barra do celular ou do caixa eletrônico. A linha digitável é mais suscetível à adulteração e ser fraudulento;
8) Por fim, verificar se os dados constantes do Boleto são da empresa vendedora, incluindo nome da empresa, CNPJ, inclusive seus dados pessoais, erros ortográficos etc... Caso tenha algo diferente, é possível que seja golpe.
Como analisar a linha digitável do seu boleto:
· Os três primeiros algarismos se referem ao código do banco emissor da cobrança. Os números bancários podem ser checados no site da Febraban (https://www.febraban.org.br/associados/utilitarios/bancos.asp).
· O quarto dígito é referente à moeda que será utilizada para o pagamento. Geralmente, as cobranças apresentam o número 9, que significa que devem ser pagas em reais.
· Os 25 números que sucedem são definidos pela instituição emissora. Eles podem ser a identificação do boleto, número da agência ou da empresa cobradora.
· O 30º número fica isolado no campo e é o dígito verificador. Para gerá-lo, são considerados os algarismos anteriores. É um mecanismo para atestar que eles estão corretos.
· Os quatro números após o dígito verificador são referentes à data de vencimento da cobrança. Eles indicam o número de dias corridos que faltam para a cobrança vencer. Caso o número seja 0000, ele não possui uma data de vencimento definida.
· Já os últimos 10 dígitos se referem ao valor do boleto. Se a cobrança for de 257,89, os últimos dígitos serão 0000025789.
Essas dicas podem te ajudar a não cair no golpe do boleto, que vem crescendo em larga escala, principalmente com o aumento da compra online nesse período em que vivemos.
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